Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

Tudo que você precisa saber para ter o melhor sinal de televisão na sua casa

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Nos últimos 70 anos muitas novidades foram surgindo, sistemas tecnológicos foram implantados, outros ficaram no caminho mas nada impediu o brasileiro sta continuar assistindo a boa e velha televisão.

Desde sua chegada ao Brasil em 1950 a televisão acompanha páreo à páreo os avanços tecnológicos de toda uma geração que aprendeu buscar, cada vez mais, por qualidade de som, imagem, interação e variedade de programações no conteúdo recebido, através desse aparelhinho.

Atualmente, são dois os principais sistemas de transmissão via satélite disponíveis para os telespectadores:

Um deles, a comum BANDA C, que funciona através das tradicionais antenas parabólicas (em chapa ou tela) com diâmetros iguais ou superiores à 1.50m e que atuando em conjunto com receptores digitais e analógicos sintonizam os canais disponíveis por suas emissoras nos satélites.

O outro (foco de nosso artigo e que realmente possibilita toda essa tecnologia que o telespectador procura) é o sistema de BANDA KU, uma faixa de frequência utilizada nas comunicações com satélites que utiliza antenas mais compactas e possui as seguintes características:

1. Espectro de frequência segundo o IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos): 15.35 GHz até 17.25 GHz.
2. Espectro de frequência comercial utilizado – 10.7 GHz até 18 GHz.
3. É utilizado um sinal de frequência 14 GHz para comunicação no sentido Terra→ satélite e 12 GHz no sentido satélite→ Terra.

Eventualmente até é possível que se encontre alguns raros canais abertos por suas emissoras também nesse tipo sistema porém, a principal destinação da Banda KU para o nosso território são as operadoras de tv por assinatura, empresas que precisam de transmissão entre sua matriz e filiais e também à canais de cursos e outros fins bastante específicos.

Segue 2 exemplos de satélites utilizados na banda KU:

Aspectos técnicos:
Satélite SES 6
Posição: 40,5º W
Polarização: Linear
Transponders: 38 transponders em banda C e 76 em banda Ku
Vida Útil: até 2028

Aspectos técnicos:
Satélite Amazonas 3
Posição: 61° W
Polarização: Linear
Transponders: 33 em banda Ku e 19 em banda C
Vida Útil: até 2028
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Uma correta instalação em sistema de banda KU precisa atender às seguintes especificações:

– Antena (Banda KU) bem fixada e apontada;
– Conexões perfeitas;
– LNBF bem posicionado
– Receptor configurado corretamente

Para que não haja qualquer dúvida sobre a instalação, segue abaixo algumas explicações técnicas com o objetivo de que se consiga o máximo de qualidade em todos esses quesitos, desde os mais simples até os mais complexos.

1. O primeiro passo é escolher o melhor local para que os cabos e conexões sejam passados até o local onde a antena será fixada. Lembrando que o local da fixação deve ser seguro, firme e que se evite ao máximo barreiras de obstrução entre a antena e o satélite (ex: Árvores, prédios, etc.)

O trajeto do cabo coaxial deve ser a gosto do cliente desde que as condições técnicas permitam e não fique exposto ao tempo.

2. Montar a antena parabólica, conforme manual de instruções do usuário.

3. Fixar a antena no local definido:
– A antena deverá ficar, rigorosamente, no prumo e no nível, firme e segura;
– A fixação deve ser feita por buchas ou parafusos passantes em uma estrutura de concreto;
– Utilize a bisnaga de silicone para a vedação de toda a base, e na cabeça dos parafusos, para que se evite infiltrações na laje ou nas paredes. Assegurar-se de que no local escolhido não existe o risco de sofrer danos estruturais e perfuração de canos hidráulicos ou elétricos em razão da instalação.
– Não utilize o cabo de descida de para-raios para fins de aterramento ou mesmo como guia de passagem dos os cabos referente a instalação;

4. Fixe o LNBF na antena e passe o cabo coaxial através do guia do suporte do LNBF e do tubo da antena parabólica, garantindo assim o acabamento ideal na passagem do cabo próximo à antena.

Observações:
– Os conectores do LNBF deverão posicionar-se sempre para baixo, afim de evitar entradas diretas de água da chuva e, com isto, formar infiltrações através do cabo coaxial;
– Utilize (obrigatoriamente) a fita de alta fusão (10 cm) que acompanha o Kit de acessórios, no conector do LNBF.

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  1. Estando o receptor/televisor ligados e conectados, de preferência no campo de visão da antena, inicie o processo de apontamento da antena ao satélite escolhido.
  2. Insira os ângulos de azimute e elevação na antena.Considerando que:
    – Azimute: ângulo entre norte e satélite = giro da antena horizontalmente;
    – Elevação: ângulo entre linha do horizonte e satélite = inclinação vertical da antena.Obs: Estes ângulos serão variados em função da longitude do satélite e da longitude e latitude do local.Caso você não possua estes ângulos utilize o site da Elsys (www.elsys.com.br) para obtê-los.

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    7. Ligue o receptor e, através do controle remoto, acesse o “menu de configuração”, onde você poderá obter os níveis de “qualidade” e “quantidade do sinal” do satélite (vária conforme modelo).

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    8. Faça pequenas alterações, de forma descontinuada, nos ângulos de azimute e elevação até obter o maior nível possível de quantidade e qualidade de sinal.

    9. Gire o LNBF para maximizar ainda mais este sinal.

    10. Passe, em definitivo, os cabos coaxiais pelo trajeto anteriormente planejado.

    Para isto:
    – Confirme a posição do local onde ficará o receptor e o televisor;
    – Verifique possíveis obstruções e possibilidades de barreiras, sempre procurando embutir ao máximo este cabo;
    – Procure sempre passar o cabo coaxial pela tubulação existente;
    – Evite compartilhar o cabo coaxial com cabos elétricos;
    – Cuidados com os cabos já existentes nos dutos, evitando arrancá-los ou rompê-los;
    – Use sempre os “acabamentos brancos” que seguem no kit de acessórios quando passar o cabo por furos na parede.

    11. Conectar o cabo coaxial ao receptor e o receptor ao televisor.

    Importante:
    – As conexões do cabo coaxial devem ser realizadas, em caráter obrigatório, com conector F macho de compressão e com alicate também de compressão. Não improvise! Este é um dos itens mais importante da instalação, do ponto de vista da garantia da qualidade!
    – Antes de continuar, verifique se os equipamentos estão funcionando perfeitamente.

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    12. Ligue na operadora de seu receptor para a realização do pré-cadastro e procedimento de habilitação necessários.

    13. Após habilitado, certifique-se que estão disponíveis todos os canais do pacote adquirido.

Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

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