Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

O que rolou no FISL 14

2 min read

A 14ª edição do Fórum Internacional do Software Livre, FISL 14, ocorreu algumas semanas atrás, entre os dias 3 e 6 de julho no Centro de Eventos da PUCRS em Porto Alegre, local já bastante conhecido por anualmente receber o evento. Diferente do ano passado, logo no primeiro dia, o pessoal já estava em peso circulando entre os corredores que ofereciam acesso as salas de palestras e estandes. Nesse ano, o evento ocorreu no início de julho, diferente do ano passado, quando ocorreu no fim do mesmo mês, o que pode ter influenciado na diminuição de participantes, pois nessa edição pouco mais de 7000 mil inscrições foram registradas, enquanto no ano passado precisamente 7700 inscritos foram computados.

A área de estandes costuma ser sempre igual. Conforme já havia comentado no Geek Fail, parece que fizeram um printscreen da organização disposta no ano passado e aproveitaram a mesma disposição para esse ano. O que mudou foi a ausência do estande da Caixa, geralmente um dos mais movimentados, tanto pela demonstração de algumas tecnologias inovadoras, como pela distribuição de brindes, café e as lindas e simpáticas modelos que atendem o pessoal.

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O grande destaque da área de exposições foi a Bobina de Tesla e a Gaiola de Faraday, projeto de dois alunos do curso de Engenharia Eletrônica da própria universidade que acolhe o evento, Gregóry Gusbeti e João Berlese. Capaz de atingir raios de até 3,4 metros de altura e gerar a tensão máxima de 700 mil volts, o transformador é considerado o maior do Brasil, medindo 2,40 metros de altura. Em entrevista aos grupos de mídia presentes no evento, Gregóry comentou que a ideia em produzir um modelo da Bobina de Tesla surgiu ainda no ensino médio, e desde então, diversas outras foram construídas, até finalmente chegar no modelo que estava presente no evento. Com o uso da Gaiola de Faraday, foi possível os participantes comprovarem que a estrutura pode isolar totalmente a descarga elétrica produzida pela bobina.

Também ativistas do software livre, o grupo por trás da Metamáquina, a primeira fabricante de impressoras 3D de baixo custo no Brasil estava presente, demonstrando o funcionamento da máquina e esclarecendo dúvidas dos usuários em potencial. Durante a palestra ministrada por um dos sócios da empresa, Felipe Sanches, apresentando o projeto, e toda a trajetória decorrida desde a Metamáquina 1 até a mais nova versão, a Metamáquina 2, em um ato não apenas simbólico mas em agradecimento a toda comunidade, o empreendedor liberou o código fonte da Metamáquina 2 no Gitbub, permitindo que entusiastas e usuários possam tanto otimizar o projeto quanto alterar conforme as suas necessidades.

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A galera que trabalha com eletrônica embarcada, diga-se, Arduino e agora o famoso Raspberry Pi, sem contar as diversas implementações que podem ser desenvolvidas em contato com o Android, sempre tem lugar no FISL. Não faltaram palestras envolvendo o assunto, além de gente demonstrando e discutindo sobre essas tecnologias pelos corredores do evento. E por sinal, o pessoal anda desenvolvendo projetos realmente interessante com essas plaquinhas, tudo com a união de um hardware de baixo custo, software livre e muita determinação.

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Na grade de palestras, provavelmente o maior destaque ficou em torno da presença do ilustre Richard Stallman, quem palestrou durante quase 2 horas sem o uso de recurso visual algum, defendendo o uso de tecnologias e aplicações 100% open source, baseadas na licença GNU, já que para o Stallman, Linux não deve ser tratado como Linux, mas sim, GNU Linux. E diferente do maior xiita e defensor de software livre de todos os tempos, não existe FISL sem a presença do velho John “Maddog” Hall, sempre defendendo as propostas em torno do Projeto Cauã.

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É lamentável que devido a “correria” do cotidiano, só agora encontrei tempo para descrever um pouco sobre o evento aqui no Zoom Digital. Acabei destinando muito conteúdo ao Geek Fail, a página no blog no Facebook e a página do Software Livre VS, grupo local de usuários de software livre, do qual eu faço parte, sendo que em parceria com o outro administrador da página, resolvemos fazer uma pseudo cobertura. No entanto, caso você tenha alguma sugestão ou complemento que queira fazer, não deixe de escrever aqui nos comentários ou mesmo encaminhando direto pra mim através desse formulário, pois assim posso acrescentar na postagem, mantendo os seus créditos, obviamente, enriquecendo e aprimorando nosso conteúdo.

Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

2 Replies to “O que rolou no FISL 14”

  1. Só discordo a respeito da disposição dos estandes. A área de grupos e o palco foram movidos para a direita este ano, ficando mais ao fundo, perto da Lancheria. Ano passado elas estavam onde este ano tinha o CTG e a organização do evento.

    1. Opa!

      Verdade, Maicon!
      Esqueci de comentar sobre essa mudança, que por sinal, foi pra melhor.
      Assim tudo relacionado ao “lazer” acabou ficando no mesmo lugar.

      Valeu por comentar!

      Abraços!

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