Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

Novo estudo econômico sobre Propriedade Intelectual demonstra que o Brasil fica para trás na economia digital

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Livro foi lançado no XXXIX Congresso Internacional da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual, ABPI, no Rio.

O Brasil está na lanterna em ranking de inovações da área digital. É o que demonstra uma atualização do estudo econômico "Propriedade Intelectual, Inovação e Desenvolvimento: desafios para o Brasil”,  dos economistas Antônio Márcio Buainain, da Universidade de Campinas (Unicamp), e Roney Fraga Souza, da Universidade Federal do Mato Grosso (FEUFMT), que foi lançado em forma de livro, durante o Congresso Internacional de Propriedade Intelectual, da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual, ABPI, no último dia 25 de agosto. 

Na edição atual,  os economistas analisam a propriedade intelectual à luz da economia digital e confirmam o atraso do país  a partir de uma análise  de dados do  Derwent Innovations Index, uma ferramenta de pesquisa que fornece acesso à Internet a mais de 30 milhões de invenções descritas em mais de 65 milhões de documentos de patentes.

O Brasil ficou de fora das corridas por patentes de machine learning e cloud computing, que caracterizaram a computação mundial na década atual. No tocante à primeira tecnologia, somente 69 das 15.203 famílias de patentes identificadas neste estudo contém pelo menos uma patente brasileira. No caso do clouding computing, foram identificadas 86 patentes nacionais. Mas em ambos os casos, a imensa maioria desses documentos consiste em patentes obtidas por empresas estrangeiras em outros países que foram posteriormente estendidas para o Brasil e revalidadas pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual, o INPI. Somando as duas áreas de pesquisa, o estudo identificou apenas 10 patentes que foram efetivamente depositadas por inventores brasileiros. “A atualização estatística confirma as grandes linhas que explicam as dificuldades do Brasil, como o atraso na área de inovação, o descompasso em relação aos países mais avançados e a necessidade urgente de reverter a esta tendência negativa”, explica Buainain.  “Reafirma-se, aqui, que podemos estar nos afastando do futuro sem conseguir tampouco equacionar os problemas do passado”. 

O Congresso Internacional  da ABPI,   aconteceu  entre os dias 25 e 27 de agosto no Rio de Janeiro, sob o tema “A propriedade intelectual no novo contexto geopolítico mundial”. O evento recebeu cerca de 700 participantes brasileiros e estrangeiros, entre especialistas do setor,  magistrados, consultores, advogados, autoridades de governo, e dirigentes de entidades além de centros privados de pesquisa e representantes de empresas, como Bayer, Natura, Embraer, entre outras.

 

Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

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