Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

A SOPA e a PIPA da internet

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Os ânimos estão um tanto alterados na internet durante essa semana, desde que partidários do governo americano resolveram colocar em prática projetos com o objetivo de modificar determinadas leis aos usuários, assim como também, “distribuidores” de conteúdo de toda a internet.

As propostas referenciadas pelas siglas em inglês SOPA (Stop Online Piracy Act) e PIPA (Protect IP Act), ou seja, “Pare com a Pirataria Online” e “Ato para Proteção da Propriedade Intelectual” estão recebendo o apoio de emissoras de TV, gravadoras de música, estúdios de cinema e editoras de livros. Nomes como Disney, Universal e Warner Bros estão trabalhando a favor da iniciativa.

Assim sendo, a intenção principal de colocar essas medidas em prática é preservar os direitos dos reais autores de uma obra, suprindo também as perdas que toda a indústria envolvida sofre com a pirataria na rede. Além de tudo, com as leis propostas em prática, punições estão previstas para os envolvidos, considerando que essas englobariam toda a cadeia que consome o material, desde as fontes que permitem o compartilhamento e distribuição (sites de busca, redes sociais, espaços com conteúdo colaborativo), assim como os usuários finais, ou seja, quem efetuar o uso, baixando os conteúdos para seus computadores. Entre as penas previstas estão 5 anos de prisão, dependendo da situação.

Diversos sites e serviços online já demonstraram sua indignação contra as propostas, entre eles Google, Facebook e Wikipedia, sem contar todos os demais portais de menor visibilidade que também entraram no protesto. Estima-se que cerca de 7 mil endereços aderiram a reivindicação. A forma de expressar sua opinião que foi demonstrada, muitas vezes reservou-se a troca da logo principal do site, troca da homepage ou mesmo tornar o serviço indisponível por determinado tempo, tudo voltado para “chamar a atenção” das autoridades políticas americanas, e demonstrar que elas estão erradas, trabalhando dessa maneira.

Contudo, a revolta que empresas conceituadas no ramo da tecnologia demonstram na internet está relacionada fortemente ao fato de que colocando as leis citadas em prática, acabaria com a “liberdade” que existe hoje na rede. Basicamente, os serviços precisariam estar sempre monitorando o que está trafegando por suas páginas, e os usuários precisariam estar atentos a todo o conteúdo considerado “suspeito” que encontrassem, visto que isso poderia levar a uma punição. Devemos concordar que na pior das hipóteses, colocando a medida em prática, aconteceria um tremendo retrocesso na forma de usar a internet. Não que a “mídia tradicional”, se é que podemos chamar assim, não tenha direito de reivindicar o que é seu, claro que tem, mas precisam perceber que não é dessa forma que vão conseguir alguma coisa.

Fonte: G1 Tecnologia e IG Tecnologia

Fonte da imagem: geekverse.net

Philipe Cardoso Com 33 anos de idade, sou um carioca apaixonado por tecnologia e fotografia. Além de ser o criador do Portal Zoom Digital, que preserva sua essência desde os tempos em que era um blog, também sou um verdadeiro entusiasta e amante de todas as formas de tecnologia. Através do Portal, compartilho minha paixão pela tecnologia e trago as últimas novidades e tendências para os leitores. Também sou fascinado pelo mundo da fotografia, explorando o poder das imagens para capturar momentos únicos e transmitir histórias cativantes.

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